sábado, dezembro 19, 2009


Perceber é um momento fugaz. A compreensão da existência, da vida, passa rápido e logo posso ser sequestrado pela pílula que me leva ao mundo dos sonhos em Matrix. Um pensamento passa por mim rapidamente indagando: "O que posso fazer para fazer valer em um eterno segundo toda uma existência? Sinto necessidade de vivenciar este ritual". Outro pesamento me faz ver que se eu estivesse numa sessão de psicoterapia o meu imaginário terapeuta perguntaria algo como: "Porque você quer fazer valer essa existência?", ou coisa assim. Isso me irrita um pouco.
Como me vem por vezes essa grandeza da existência! Que posso fazer para reverenciar tudo isso? Outra indagação me vem agora: "Nossa vida mundana, instintiva, egóica tem alguma coisa a ver com este outro momento de lucidez?"

sexta-feira, julho 10, 2009

A essência da vida - Matrix


O que dizer de tamanho mistério? É verdade que temos controle da situação? Claro que não, mas também não estamos num barco à deriva, ou estamos??? Como somos algemados às correntes dos tempo, da rotina, do padrão. Mas também somos livres até mesmo para sermos presos. Uma verdade deve ser dita e refletida: é tão pouco o tempo em que nos conectamos com a essência da existência. Se o contrário fosse não daríamos trela a tanta banalidade. Quanto tempo perdemos no controle automático do dia-a-dia. Como somos consumidos por essa fera faminta que é a automaticidade programática padronizada de nossos pensamentos, ações e reações. Quer ver um dos momentos em que saímos rapidinho dessa dormência? Quando vamos a um velório. Aí sim, nos conectamos com o que pode ser essencial à vida. Jogamos todo o lixo fora e identificamos o que tem valor para a vida. Mas muitos fazem assim: enriquecem para sobreviver e viver além. Porém caem na armadilha e vivem para fazer dinheiro. Ficam sem tempo para nada, atém mesmo para usufruir do próprio dinheiro. Adoecem e morrem deixando tudo. Outros fazem um esforço tremendo para serem bem sucedidos e agem como se o mais importante fossem os meios e esquecem do fim. Vale o quanto pesa. O que estamos fazendo neste momento vale a pena para viver? è vida? beijos...